domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
portocego
portocego
“Morto por ter e não ter cão…”
É uma expressão popular que muito se adequa aos discursos emitidos à volta do “Orçamento”, da “factura do governo”, ou do “PEC3”, como lhe chamam consoante os gostos.
Realmente, é impressionante verificarmos o que se permite numa democracia, aliás, eu até chamaria mais a este sistema político em que estamos vivendo, de “anarquia”, dadas as afirmações e as negações e as contradições e, pior que tudo, a falta de assunção de responsabilidades, desde há muito, para dizer a verdade ao eleitorado sobre a situação real do estado da nação e aplicar a receita adequada à famigerada crise que tem as costas mais largas que um campeão de pesos pesados.
Mas não! A sede ou ganância do poder atropela-lhes os raciocínios e é ver quem apresenta a sua feira de vaidades mais completa em nome do povo e do Estado Social ao mesmo tempo que lhe vão fazendo o enterro.
Estes senhores políticos além de não ligarem nada à história, querem ficar na história marcados com o pecado da omissão e da mentira.
Se pelo menos lessem a história do nascimento ou génese do Estado Providência, Welfaire State, ou Estado Social, entenderiam em que circunstâncias nasceu (no pós Revolução Industrial) e saberiam que o espírito do EP, era gerar solidariedade, através da redistribuição, era atingir uma sociedade mais justa e equitativa, no contexto do inicio do Sec. XIX.
Foi muito bom enquanto durou e, ainda será, para aqueles países que souberam aplicá-lo e criar condições e regimes económicos e financeiros que o mantivessem e, mais importante, que foram, em cada país, adaptando o modelo à sua realidade concreta, em cada momento, exigindo aos empresários o cumprimento de regras nas mais valias e explicando aos trabalhadores, em tempo oportuno que ninguém pode distribuir mais do que produz e acumula, atitude que faz parte das funções do estado, principalmente, numa economia de mercado.
Aqui não! Primeiro foi um regime de meio século a acumular ouro e a deixar estagnar o país, em todo o espectro nacional, depois é outro regime, o democrático, quase meio século a esbanjar o que estava acumulado, mais os subsídios da CEE, sem rei nem roca, mais os empréstimos criando uma divida externa, insustentável, e sempre criando a ilusão ao eleitorado que estava tudo sob controlo, e que o maná ia continuar a descer do céu azul, único que é o português.
Quem se opusesse a este verdadeiro folclore, era velho do Restelo quiçá reaccionários... Medina Carreira, Hernâni Lopes, Bagão Félix (em relação ao estado social) e muitos outros que honra lhes seja feita bradaram, bradaram, no deserto ou no mar, se quiserem, mas em vão!
Agora o que temos. Um governo que até já diz que não pode dar o que não tem…Tarde!
Mas, caricatamente, continua a falar de Estado Social. Depois são os partidos da oposição a usar até romper o mesmo Estado Social, da esquerda à direita. Mesmo o partido que se apresenta para negociar com o governo não diz, com clareza, o que fará se o governo cair e vierem a ser governo!
Uma coisa para já a oposição tem certa . Vai ter que suportar a acusação do governo de que a culpa do insucesso e do que quer que aconteça neste contexto é dela, particularmente do maior partido.
- Porque aprova, logo é conivente;
- Porque não aprova, logo abortou a solução (única) do governo para a salvação da nossa independência económica e social;
- Porque aprovou mas com restrições , logo vão ser causa de um 4ª PEC.
A oposição será sempre morta por ter e não ter cão…
E a solução, estará no quadro do actual sistema político ? O futuro dirá !
“Morto por ter e não ter cão…”
É uma expressão popular que muito se adequa aos discursos emitidos à volta do “Orçamento”, da “factura do governo”, ou do “PEC3”, como lhe chamam consoante os gostos.
Realmente, é impressionante verificarmos o que se permite numa democracia, aliás, eu até chamaria mais a este sistema político em que estamos vivendo, de “anarquia”, dadas as afirmações e as negações e as contradições e, pior que tudo, a falta de assunção de responsabilidades, desde há muito, para dizer a verdade ao eleitorado sobre a situação real do estado da nação e aplicar a receita adequada à famigerada crise que tem as costas mais largas que um campeão de pesos pesados.
Mas não! A sede ou ganância do poder atropela-lhes os raciocínios e é ver quem apresenta a sua feira de vaidades mais completa em nome do povo e do Estado Social ao mesmo tempo que lhe vão fazendo o enterro.
Estes senhores políticos além de não ligarem nada à história, querem ficar na história marcados com o pecado da omissão e da mentira.
Se pelo menos lessem a história do nascimento ou génese do Estado Providência, Welfaire State, ou Estado Social, entenderiam em que circunstâncias nasceu (no pós Revolução Industrial) e saberiam que o espírito do EP, era gerar solidariedade, através da redistribuição, era atingir uma sociedade mais justa e equitativa, no contexto do inicio do Sec. XIX.
Foi muito bom enquanto durou e, ainda será, para aqueles países que souberam aplicá-lo e criar condições e regimes económicos e financeiros que o mantivessem e, mais importante, que foram, em cada país, adaptando o modelo à sua realidade concreta, em cada momento, exigindo aos empresários o cumprimento de regras nas mais valias e explicando aos trabalhadores, em tempo oportuno que ninguém pode distribuir mais do que produz e acumula, atitude que faz parte das funções do estado, principalmente, numa economia de mercado.
Aqui não! Primeiro foi um regime de meio século a acumular ouro e a deixar estagnar o país, em todo o espectro nacional, depois é outro regime, o democrático, quase meio século a esbanjar o que estava acumulado, mais os subsídios da CEE, sem rei nem roca, mais os empréstimos criando uma divida externa, insustentável, e sempre criando a ilusão ao eleitorado que estava tudo sob controlo, e que o maná ia continuar a descer do céu azul, único que é o português.
Quem se opusesse a este verdadeiro folclore, era velho do Restelo quiçá reaccionários... Medina Carreira, Hernâni Lopes, Bagão Félix (em relação ao estado social) e muitos outros que honra lhes seja feita bradaram, bradaram, no deserto ou no mar, se quiserem, mas em vão!
Agora o que temos. Um governo que até já diz que não pode dar o que não tem…Tarde!
Mas, caricatamente, continua a falar de Estado Social. Depois são os partidos da oposição a usar até romper o mesmo Estado Social, da esquerda à direita. Mesmo o partido que se apresenta para negociar com o governo não diz, com clareza, o que fará se o governo cair e vierem a ser governo!
Uma coisa para já a oposição tem certa . Vai ter que suportar a acusação do governo de que a culpa do insucesso e do que quer que aconteça neste contexto é dela, particularmente do maior partido.
- Porque aprova, logo é conivente;
- Porque não aprova, logo abortou a solução (única) do governo para a salvação da nossa independência económica e social;
- Porque aprovou mas com restrições , logo vão ser causa de um 4ª PEC.
A oposição será sempre morta por ter e não ter cão…
E a solução, estará no quadro do actual sistema político ? O futuro dirá !
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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