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Estava uma manhã convidativa a um passeio pelo Parque dos Poetas. Temperatura amena e corria uma aragem que refrescava o aquecimento da caminhada pela trilho, que acabara de fazer.
Sentada agora num dos bancos junto à fonte cibernética, sempre de máquina fotográfica à mão apontando a tudo o que mexe e luz quando, deparo com um melro que, deliciadamente, saltitava de um para o outro lado, fazendo uma das suas refeições matinais.
A relva, fresca, ainda com gotas da última rega, fazia emergir insectos e larvas, atraindo a passarada e distraindo-os dos transeuntes, observadores.
Aproveitando a deixa, preparei a objectiva para ver se seria o meu dia de sorte. E não é que foi?
As circunstâncias já descritas concorreram para terminar aquela digressão matinal como se costuma dizer com “a cereja sobre o bolo”.
Na verdade, foram uns bons minutos que segui a nossa tão esfomeada como distraída ave, fotografando-a, na trajectória do seu armazenamento de comida que ia fazendo, ao mesmo tempo que parecia posar para a fotografia.
Cheguei a pensar, como seria possível aquela criatura comer tanto! Mas a resposta não se fez esperar, finalmente, de papo bem aviado, ela se apressou, em voo rasante, para o meio dos arvoredos onde, por certo, iria regurgitar no bico das suas crias uma parte da colheita que acabara de fazer.
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