domingo, 27 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Reflectir, lutar, agir!
Quando assisto e acompanho este movimento das redes sociais a culminar num posição de afirmação e pretexto dia 12 de Março, em diferentes cidades do país, simultaneamente tenho vindo a fazer as minhas análises ao contexto nacional das últimas décadas, e chego sempre à mesma conclusão.
O que está em causa aqui entre nós é uma questão de eficiência e de rentabilização de recursos escassos face às múltiplas necessidades a satisfazer, de forma equitativa numa qualquer sociedade.
Sim, porque mesmo numa sociedade com muito petróleo ou metais preciosos, se este princípio básico da economia não funcionar teremos sempre “lutas”, “geracionais”, sociais, políticas, etc. O mundo tem-no-lo mostrado abundantemente com exemplos bem visíveis.
Um país, um governo é como uma família. Deveria ser sempre a família bem estruturada o exemplo a seguir de forma hierárquica na organização da sociedade. Se assim fosse tudo corria menos mal. Mas, tal como numa família, se não houver uma boa organização, uma boa rentabilização e distribuição dos recursos, se não for feita constantemente a lista das prioridades e se não houver um controlo eficaz da execução dessas regras a família mais tarde ou mais cedo endivida-se, descontrola-se, discute, e perde o respeito entre os seus membros e na própria vizinhança.
Se fizermos esse exercício saudável de retrospecção, verificamos que, a organização administrativa da nação não funcionou sempre com racionalidade. A harmonia entre os membros da família política nunca funcionou de forma saudável. Falam mas não se ouvem, de forma tolerante.(Viver em democracia deve ser algo bem mais construtivo). Digo eu!
Os recursos não foram devidamente rentabilizados, distribuídos, controlados. As necessidades a todos os níveis da oferta e da procura não foram jamais racionalizadas.
Não se teve em devida conta a nossa dimensão económica, gastando o que não tínhamos.
Esquecendo que os subsídios vindos da CEE, eram para pagar
Olhemos para a educação, foi um fartar de abrir estabelecimentos de ensino superior para todas as saídas e entradas…!
Os investimentos em obras públicas tem sido outra área sem adequação, proporcionalidade e objectividade a curto e mesmo a longo prazo, isto é, a sua sustentabilidade nunca foi problema, mas vai ser! Viaja-se pelos país dentro e vemos muitas estradas, concorrentes, paralelas, que nos conduzem ao interior com algum conforto e rapidez, mas o que encontramos, edifícios, multiusos (é moda) ; instalações gigantes que nos questionamos para que servem além dos postos de trabalho que deram aquando da sua construção. Vamos até lá ver o que têm no seu interior e encontramos na sua maioria estruturas montadas desaproveitadas. Quanto investimento desperdiçado! Como conservá-lo?
Na saúde, quantos edifícios construídos e fechados já, porque, dizem os governantes, não se justifica a sua abertura; hospitais, em certas zonas por m2 e habitante que terão um prazo para se manter abertos porque não são rentáveis.
Nem falo mais de coisas obvias a qualquer mortal, à excepção dos responsáveis por esta ineficácia gestionária que terão sempre um boa justificação para construir, abrir e fechar….!
Na área social foi a subsídiomania que criou um espírito de que o estado tem um fundo inesgotável, que vem da árvore das patacas e que se pode pedir a pretexto de tudo. Depois faltou, falta e faltará para quem justificadamente precise.
Mas que tem tudo isto a ver com a manifestação de dia 12? Tem tudo! Eles tem razão de se manifestar e reivindicar saídas de emprego para os seus cursos. Afinal foram-lhes facultados pelo sistema. Até encontramos em programas eleitorais listas de promessas, nunca cumpridas, por utópicas…! É fácil prometer!
Em vez de uma orientação profissional que só tardiamente apareceu nas reformas educativas destas três décadas, deram- lhes licenciaturas sem correspondência prática e, mesmo que não tivesse surgido esta recessão com diminuição de postos de trabalho, nunca existiria em quantidade empregos correspondentes. Sé é que existem nalguma sociedade!!!
Mas atenção, nós os estudantes, os candidatos a emprego também temos a nossa parte na construção de uma solução melhor. Além de manifestarmos o nosso descontentamento, além de nos lançarmos geracionalmente uns contra os outros, fazendo o jogo dos “quanto mais confusão melhor”, devemos analisar bem a envolvente social, política económica no contexto histórico, em especial do último século. Talvez até seja necessário começar um novo ciclo de governabilidade. Compete a todos nós ajudar a que o país encontre o seu caminho.
Dizendo-o de forma explicita consciente e responsável na rua é uma forma. Porém tendo na base esta reflexão que aqui deixo como contributo de quem começou a trabalhar cedo (trabalhando e estudando) e nunca desistiu de lutar pelos seus objectivos com muito esforço e apelo “às bases”.
É que todos nós somos fruto de uma educação e uma cultura de berço, quer queiramos quer não. A família foi, é e continua a ser o alicerce da nossa construção humana a partir da qual somos e seremos o que dela absorvermos .
É que, quando não há uma saída ideal, à partida, procura-se no trajecto encontrá-la, com lutas, mas com imaginação também.
Salvo os cursos muito específicos, todos os cursos devem funcionar como um acerbo de ferramentas que podemos e devemos manipular face à oferta concreta de emprego. Um diploma é um meio não um fim.
É que, um emprego tem várias vertentes todas concorrentes; trabalho, adaptação, produtividade, remuneração, qualificação progressão.
Nenhum edifício é começado pelo telhado.
Desejo profundamente que encontrem o vosso caminho e justo!
Fiz a minha parte e ainda fço,assim sejabem aproveitado por quem de direito!
O que está em causa aqui entre nós é uma questão de eficiência e de rentabilização de recursos escassos face às múltiplas necessidades a satisfazer, de forma equitativa numa qualquer sociedade.
Sim, porque mesmo numa sociedade com muito petróleo ou metais preciosos, se este princípio básico da economia não funcionar teremos sempre “lutas”, “geracionais”, sociais, políticas, etc. O mundo tem-no-lo mostrado abundantemente com exemplos bem visíveis.
Um país, um governo é como uma família. Deveria ser sempre a família bem estruturada o exemplo a seguir de forma hierárquica na organização da sociedade. Se assim fosse tudo corria menos mal. Mas, tal como numa família, se não houver uma boa organização, uma boa rentabilização e distribuição dos recursos, se não for feita constantemente a lista das prioridades e se não houver um controlo eficaz da execução dessas regras a família mais tarde ou mais cedo endivida-se, descontrola-se, discute, e perde o respeito entre os seus membros e na própria vizinhança.
Se fizermos esse exercício saudável de retrospecção, verificamos que, a organização administrativa da nação não funcionou sempre com racionalidade. A harmonia entre os membros da família política nunca funcionou de forma saudável. Falam mas não se ouvem, de forma tolerante.(Viver em democracia deve ser algo bem mais construtivo). Digo eu!
Os recursos não foram devidamente rentabilizados, distribuídos, controlados. As necessidades a todos os níveis da oferta e da procura não foram jamais racionalizadas.
Não se teve em devida conta a nossa dimensão económica, gastando o que não tínhamos.
Esquecendo que os subsídios vindos da CEE, eram para pagar
Olhemos para a educação, foi um fartar de abrir estabelecimentos de ensino superior para todas as saídas e entradas…!
Os investimentos em obras públicas tem sido outra área sem adequação, proporcionalidade e objectividade a curto e mesmo a longo prazo, isto é, a sua sustentabilidade nunca foi problema, mas vai ser! Viaja-se pelos país dentro e vemos muitas estradas, concorrentes, paralelas, que nos conduzem ao interior com algum conforto e rapidez, mas o que encontramos, edifícios, multiusos (é moda) ; instalações gigantes que nos questionamos para que servem além dos postos de trabalho que deram aquando da sua construção. Vamos até lá ver o que têm no seu interior e encontramos na sua maioria estruturas montadas desaproveitadas. Quanto investimento desperdiçado! Como conservá-lo?
Na saúde, quantos edifícios construídos e fechados já, porque, dizem os governantes, não se justifica a sua abertura; hospitais, em certas zonas por m2 e habitante que terão um prazo para se manter abertos porque não são rentáveis.
Nem falo mais de coisas obvias a qualquer mortal, à excepção dos responsáveis por esta ineficácia gestionária que terão sempre um boa justificação para construir, abrir e fechar….!
Na área social foi a subsídiomania que criou um espírito de que o estado tem um fundo inesgotável, que vem da árvore das patacas e que se pode pedir a pretexto de tudo. Depois faltou, falta e faltará para quem justificadamente precise.
Mas que tem tudo isto a ver com a manifestação de dia 12? Tem tudo! Eles tem razão de se manifestar e reivindicar saídas de emprego para os seus cursos. Afinal foram-lhes facultados pelo sistema. Até encontramos em programas eleitorais listas de promessas, nunca cumpridas, por utópicas…! É fácil prometer!
Em vez de uma orientação profissional que só tardiamente apareceu nas reformas educativas destas três décadas, deram- lhes licenciaturas sem correspondência prática e, mesmo que não tivesse surgido esta recessão com diminuição de postos de trabalho, nunca existiria em quantidade empregos correspondentes. Sé é que existem nalguma sociedade!!!
Mas atenção, nós os estudantes, os candidatos a emprego também temos a nossa parte na construção de uma solução melhor. Além de manifestarmos o nosso descontentamento, além de nos lançarmos geracionalmente uns contra os outros, fazendo o jogo dos “quanto mais confusão melhor”, devemos analisar bem a envolvente social, política económica no contexto histórico, em especial do último século. Talvez até seja necessário começar um novo ciclo de governabilidade. Compete a todos nós ajudar a que o país encontre o seu caminho.
Dizendo-o de forma explicita consciente e responsável na rua é uma forma. Porém tendo na base esta reflexão que aqui deixo como contributo de quem começou a trabalhar cedo (trabalhando e estudando) e nunca desistiu de lutar pelos seus objectivos com muito esforço e apelo “às bases”.
É que todos nós somos fruto de uma educação e uma cultura de berço, quer queiramos quer não. A família foi, é e continua a ser o alicerce da nossa construção humana a partir da qual somos e seremos o que dela absorvermos .
É que, quando não há uma saída ideal, à partida, procura-se no trajecto encontrá-la, com lutas, mas com imaginação também.
Salvo os cursos muito específicos, todos os cursos devem funcionar como um acerbo de ferramentas que podemos e devemos manipular face à oferta concreta de emprego. Um diploma é um meio não um fim.
É que, um emprego tem várias vertentes todas concorrentes; trabalho, adaptação, produtividade, remuneração, qualificação progressão.
Nenhum edifício é começado pelo telhado.
Desejo profundamente que encontrem o vosso caminho e justo!
Fiz a minha parte e ainda fço,assim sejabem aproveitado por quem de direito!
terça-feira, 8 de março de 2011
" O meu olhar de mulher!
DIA DA MULHER
Ao falar da Mulher, seria em vão dizer o que quer que fosse, se não fosse sublinhado a sua intrínseca qualidade maternal que, realizando-a biológica ou afectivamente, lhe dá uma postura carismática que marca toda a sua vida e se reflecte em tudo o que faz dentro e fora do lar.
Mas, é difícil ao falar da mulher e não falar do homem, dada a sua íntima relação originária e porque ambos são os protagonistas, responsáveis pela continuação da espécie humana.
Pessoalmente, contei sempre com homens excepcionais pela minha vida fora.
Mas, há três homens que marcaram a minha vida de forma decisiva.:
O meu pai que, se não bastasse ser meu pai, me ensinou a sonhar e a não desistir dos sonhos. Desde logo, quando terminei o ensino primário e me disse: não podes ir estudar agora mas hás-de fazê-lo quando tiveres idade, junto dos irmãos mais velhos na capital.
O meu pai que, se não bastasse ser meu pai, me ensinou a sonhar e a não desistir dos sonhos. Desde logo, quando terminei o ensino primário e me disse: não podes ir estudar agora mas hás-de fazê-lo quando tiveres idade, junto dos irmãos mais velhos na capital.
O meu irmão Evaristo porque ele ajudou a realizar esse sonho,
apoiando-me em Lisboa, nos estudos e como um pai, um amigo, um confidente, encorajando-me sempre, como quem diz:
apoiando-me em Lisboa, nos estudos e como um pai, um amigo, um confidente, encorajando-me sempre, como quem diz:
-« para a frente é o caminho».
O meu marido, que tem sido um grande companheiro um amigo de verdade que sempre me apoiou assumiu como seus os meus projectos. Quando perdemos o nosso filho, foi ele que me encorajou a regressar à Universidade.
Mas..!
Celebrando-se hoje o Dia Internacional da Mulher e é sobre a sua caminhada histórica na vida familiar, social e profissional que quero falar ainda que focada na minha própria experiência de vida.
Celebrando-se hoje o Dia Internacional da Mulher e é sobre a sua caminhada histórica na vida familiar, social e profissional que quero falar ainda que focada na minha própria experiência de vida.
Historicamente, a Mulher teve sempre um papel muito particular, face à sua versatilidade e à sua capacidade de amar, que adoça tudo o que faz ou como disse alguém: “ a mulher é o húmus da terra”. Essa capacidade foi marcando a sua participação na vida quotidiana das civilizações.
Na história da Humanidade, verificamos que a sociedade humana se adaptou a sucessivas mudanças sociais, económicas e culturais, geradas pela evolução produtiva de bens de subsistência assim como foi criando normas, e desenvolvendo valores e princípios que sustentam estas mudanças.
Desde as sociedades patriarcais, essencialmente agrícolas à mulher estava reservado o papel de conceber, criar e educar.
Todavia, a sua vida activa não se confinava a estes principais papéis porque, desde sempre, assumiu funções fora de casa, nomeadamente nas sociedades agrícolas. Aí, eram-lhe atribuídos trabalhos menos pesados, estes reservados ao homem, mais possante, o que seria uma forma de marcar a sua qualidade de protector da mulher mas, ao mesmo tempo, uma forma de marcar a sua autoridade.
Foi assim, genericamente, durante séculos.
Porém, no século XIX, com a Revolução Industrial, a nova
realidade da sociedade industrial, trás consigo a separação do
trabalho do mundo doméstico.
realidade da sociedade industrial, trás consigo a separação do
trabalho do mundo doméstico.
Aqui, nasce uma separação de tarefas, que, para a mulher, nunca seriam tão estanques.
A necessidade de mão de obra barata leva a mulher às fábricas e, pior, as próprias crianças.
Neste período, a mulher de protegida passa a enfrentar uma certa escravatura, trabalha em casa e na fábrica, gerando incompatibilidades.
Desde logo: a concorrência entre sexos nos postos de trabalho, a ausência da vida familiar, devido a horários de trabalho de 16 e mais horas diárias e, com tudo isso, conflitos que levam à desagregação da família.
Todavia, é neste contexto também, que a mulher toma consciência das suas capacidades e valor na sociedade, quando reivindica melhores condições de trabalho, de salários, bem como protecção na maternidade, exigindo creches e escolas para os filhos.
O Dia Internacional da Mulher, declarado oficialmente pela ONU nodia 8 de Março de 1975, .pode dizer-se que teve a sua génese em 8/ Março de 1857, em função das manifestações de revolta da mulher pela sua discriminação sexual, tanto em salários como em condições de trabalho.
Mas é também esta sua entrada, nada acolhedora, no mundo do trabalho que funcionou, como alavanca para a sua consciencialização de que a sua participação na sociedade poderá ir mais alem, objectivo que não mais perdeu de vista.
Importa aqui referir duas datas
(I893, Nova Zelândia 1º país a garantir o sufrágio universal feminino.
O sufrágio universal feminino em Portugal só foi alcançado a partir da Constituição de 1976.)
O sufrágio universal feminino em Portugal só foi alcançado a partir da Constituição de 1976.)
O século XX deu assim forma a esta nova cultura existencial da mulher, adquirindo mais direitos de igualdade perante o trabalho e fortalecendo direitos de cidadania ao lado do homem.
E lá vamos assistindo a essa caminhada, ombro a ombro, com muito ainda para fazer, no âmbito profissional e social. Afinal, homem e mulher são diferentes na sua natureza mas complementares na sua sobrevivência.
É ainda a história das civilizações que nos dá infindáveis exemplos da polivalência da mulher da sua versatilidade, que vai colocando ao serviço da família e da sociedade em todos os sectores de actividade: na ciência, nas artes, na investigação, na vida social e empresarial, no Voluntariado, no campo ou na cidade.
Entretanto, é bom não esquecermos, de forma solidária, que a mesma história nos dá conhecimento que nem sempre, é reconhecido, a muitas mulheres, em certas paragens do mundo, os básicos direitos de ser humano quanto mais os direitos de igualdade, de oportunidade, a que muitas de nós já ascendemos. E também ainda hoje, nas civilizações ditas desenvolvidas, há abomináveis casos de violência, doméstica, levada aos extremos.
A caminhada continua. É preciso não desistir de proteger e fortalecer a Instituição Família e, assim, a mulher.
Fazendo uma retrospectiva á minha existência eu nasci numa família nuclear, numa sociedade basicamente agrícola, com o pai, chefe da família, e era protector e responsável pela sobrevivência do agregado familiar. A educação partilhada, até pelos filhos mais velhos, tinha maior pendor para a mãe, que o fazia com autoridade e rigor.
A minha mãe era muito exigente connosco, e muito perfeccionista nas tarefas de casa ou do campo e na nossa forma de estar.
As regras eram mesmo para cumprir.
Enquanto eu esperava pela maioridade todo o meu tempo foi aproveitado. A minha mãe mandou-me aprender costura e bordados. Ainda há dias estive com os meus diplomas na mão p.e. encontrei o meu diploma do curso da Oliva orientado pela Da. Etelvina Lopes Paiva.
Eu tinha 11-12 anos, o meu Zé, já assalariado, pagava a conta das agulha e tecido na loja do tio João Henriques ao Domingo, e que conta…Para terem uma ideia gastei sete metros para fazer uma camisa ao pai Borges. Foi uma verdadeira odisseia. Depois, tive que rentabilizar o investimento cozendo e bordando em casa e na vizinhança.
Aprendi com a minha mãe a aproveitar bem o tempo e tudo o mais…:))
Nessa espera fiz o Curso de Guarda Livros por correspondência em que meu irmão me inscrevera, em Lisboa e dele fiz bom uso, mais tarde.
Mesmo depois na capital, enquanto fazia o liceu, fiz formação na escola hoteleira. Fazia a minha roupa e da família à minha volta.
Feito o liceu fui trabalhar na Administração pública, continuando a estudar.
Casei-me e interrompi os estudos que retomei mais tarde e
assim fiz a minha carreira conciliada com a vida familiar e com outras actividades de acção social na paróquia onde estava inserida.
assim fiz a minha carreira conciliada com a vida familiar e com outras actividades de acção social na paróquia onde estava inserida.
Sempre gostei de escrever, opinião, crónicas contos que fui publicando em jornais e na internete, até que comecei a editar.
Pintura e azulejo (a casa de família lá nas raízes tem patentes os meus azulejos, todos com uma história ) tem sido também uma das minhas actividades mais lúdicas, principalmente, depois de aposentada
Não consigo estar desocupada.
Nisto…..!
Já passei por três gerações com diferenças entre si, e bem sabemos como a segunda metade do século passado foi de aceleradas alterações na sociedade, particularmente para a afirmação da mulher.
Já passei por três gerações com diferenças entre si, e bem sabemos como a segunda metade do século passado foi de aceleradas alterações na sociedade, particularmente para a afirmação da mulher.
Registo, contudo, e como dado adquirido, que a minha integração em todas elas se deve a um passar de testemunho dos meus progenitores, testemunho de valores, princípios e orientações adquiridas, desde o berço, que nunca passam de moda e que ainda hoje são pilares que norteiam todas as minhas decisões, posturas, procuras, nas mais pequenas realidades.
Afinal, a vida é uma sequência lógica e nada de novo acrescento à sabedoria popular que diz: “ nenhuma casa é iniciada pelo telhado.
Ouve-se dizer constantemente que os tempos são outros, que esta é uma sociedade mais livre mais informada mais aberta.
Ouve-se dizer constantemente que os tempos são outros, que esta é uma sociedade mais livre mais informada mais aberta.
Não posso estar mais de acordo com estas proposições, porém:
- Só serão tempos de mais liberdade se forem tempos vividos com verdade, responsabilidade, pelo que fazemos, em relação a terceiros e a nós próprios.
- Só será uma sociedade mais informada se a informação gerar esclarecimento, preparação e prevenção para a vida
-Só pode ser uma sociedade mais aberta se o for em proveito da elevação da pessoa humana.
Fala-se muito das conquistas da mulher. Certamente!. Mas nada de novo…!
É tudo uma questão de identificar os dons que temos dentro de nós e colocá-los a render, com disponibilidade, com planificação, com oportunidade, em função da realidade de cada qual e em cada momento.
- É muito gratificante, olhar para trás e não ver espaços por preencher.
- É importante ter como lema ir mais além mas procurando sempre ser feliz com o que se tem.
- É importante ter como lema ir mais além mas procurando sempre ser feliz com o que se tem.
- É fundamental a envolvente familiar.
- É Importante a envolvente institucional como o prova este
evento hoje aqui em que todos vós, em união com a Câmara de Figueiró dos Vinhos, carinhosamente me acolheram.
evento hoje aqui em que todos vós, em união com a Câmara de Figueiró dos Vinhos, carinhosamente me acolheram.
E é por isso, que eu gostaria muito de partilhar este dia, tão especial, com todas as mulheres que lutam pela sua dignidade e valorização: como mães, como profissionais, executivas ou liberais, como solidárias com o próximo: as Mulheres de Arega , de Figueiró dos Vinhos, de Portugal, do Mundo.
Finalmente:
Agradeço a todos vós aqui presentes e a quém não pode e gostaria de aqui estar.
(hoje dia 8 de Março de 2010 nas comemorações do DIM nas minhas raízes)
sexta-feira, 4 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
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