domingo, 29 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
LER NAS ENTRELINHAS!!!
Ler nas entrelinhas
Para lá das simpatias políticas (se ainda há quem as tenha, face ao clima de descrédito a que a postura dos políticos ela própria os votou) deve existir em cada um de nós, uma concentração e atenção em tudo o que nos é transmitido, por políticos, comunicação social e, acima de tudo, pela nossa própria luta quotidiana no confronto com a sobrevivência.
Os partidos políticos, são próprios de uma democracia e, como tal, representantes das diferentes tendências e formas de pensar e viver de um povo e de solucionar a gestão e governação do país de forma concertada, ou supostamente concertada, e onde todos nos deveríamos sentir participantes e neles nos revermos.
O nosso modelo eleitoral tem se apoiado nos resultados partidários e é chamado a formar governo quem tem mais votos expressos. Resultou em estabilidade com maiorias absolutas, e em curtos e instáveis períodos governativos, com minorias. Mesmo depois de exemplos de anteriores governos, voltou a repetir-se neste último período do 2º governo de Sócrates.
A tendência foi quase sempre para a arrogância do poder, quando em minoria. Fado do país, onde as posturas se invertem e quem precisa de apoio para governar melhor, não pede, exige à oposição que apoie o que dizem num dia desdizem no dia seguinte, e quando há concertação serve de bode expiatório.
Tem sido esta a cultura política e governativa com que temos sido brindados nesta já idosa democracia mas muito pouco emancipada.
Chegados a uma situação que dura há 37 anos, com intervalos estáveis, dentro do modelo traçado depois da Revolução de Abril, ninguém preveria então que um dia iriamos estar sujeitos ao controlo de gestão externa, porque não soubemos prever e menos ainda aceitar a opinião dos mais avisados do país que, de resto, não se cansaram nestes últimos anos a avisar e a sugerir caminhos, mas que nunca foram ouvidos pelos actores da governação. Daí, chegámos aqui, e, além de precisarmos de apoio financeiro que aliás decorrente da dívida, inconsequente, que se foi acumulando em sucessivos e incontrolados défices, alguém de fora nos vem dizer como gerir, como governar, como pagar a quem se deve.
Chegámos aqui, e nem por isso o discurso de quem deve ter mais responsabilidade muda muito. Agitam-se bandeiras eleitoralistas, acusações do governo à oposição por não ter estendido a rede desejada, mesmo quando esta não sabia muito bem onde colocá-la por falta de indicadores credíveis.
A oposição por sua vez, mais à esquerda, contabiliza a confusão e, recentemente, o “ estou fora da TROICA”, não me comprometam…….e por aí fora!
Os partidos da oposição que assumiram a discussão e as negociações, à parte estarem também a agitar os slogans, do período eleitoral, nem sempre usando um discurso muito escorreito e coerente, também eles nos deixam entregues à nossa intuição, à nossa capacidade crítica. Espero que em breve sejam mais realistas e assertivos nos programas que devem apresentar com os pés assentes no chão português.
Uma coisa é certa, precisamos estar unidos num único sentimento cívico e patriótico, sem demagogias (deixemos essas para os políticos que insistam em o ser) votando de acordo com as nossas consciências e valores da forma mais objectiva possível, para que, na hora da escolha, possamos fazê-lo com o mínimo de dúvidas mas com a certeza de que queremos que saia destas eleições um governo maduro, responsável e capaz de entendimentos, como gente emancipada.
Certamente, a vontade seria votar em branco, desiludidos com a classe política como muitos nos sentimos, porém, o sentido de patriotismo passa mais uma vez pelo povo, dando o seu exemplo responsável na construção do destino do país mesmo quando com elevado sacrifício em especial para os mais desfavorecidos e os jovens.
Uma coisa também é certa, e talvez alguns políticos ainda não se apercebessem, lá do alto do seu pedestal, o povo português e talvez o povo globalmente falando, na era actual, está mais atento, não admite mais mentiras doiradas, o povo que sofre as medidas de austeridade, em casa , na pequena ou média empresa, na rua insegura…, na falta de emprego, não quer mais feiras de vaidades, pagas por si.
É isto que no dia 5 de Junho devemos deixar bem expresso nas urnas e logo a seguir, exigir que os resultados sejam respeitados e que se unam e esforcem os políticos para governar e gerir bem o país, na mesma medida dos sacrifícios que aos eleitores são pedidos.
Estejamos alerta, e, sem tendenciosíssimos mas com toda a honestidade e frontalidade lutemos pelas nossas convicções, valores e sobrevivência, condignos e coerentemente, auto esclarecendo-nos, mesmo quando tenhamos que o fazer a ler nas entrelinhas.
Para lá das simpatias políticas (se ainda há quem as tenha, face ao clima de descrédito a que a postura dos políticos ela própria os votou) deve existir em cada um de nós, uma concentração e atenção em tudo o que nos é transmitido, por políticos, comunicação social e, acima de tudo, pela nossa própria luta quotidiana no confronto com a sobrevivência.
Os partidos políticos, são próprios de uma democracia e, como tal, representantes das diferentes tendências e formas de pensar e viver de um povo e de solucionar a gestão e governação do país de forma concertada, ou supostamente concertada, e onde todos nos deveríamos sentir participantes e neles nos revermos.
O nosso modelo eleitoral tem se apoiado nos resultados partidários e é chamado a formar governo quem tem mais votos expressos. Resultou em estabilidade com maiorias absolutas, e em curtos e instáveis períodos governativos, com minorias. Mesmo depois de exemplos de anteriores governos, voltou a repetir-se neste último período do 2º governo de Sócrates.
A tendência foi quase sempre para a arrogância do poder, quando em minoria. Fado do país, onde as posturas se invertem e quem precisa de apoio para governar melhor, não pede, exige à oposição que apoie o que dizem num dia desdizem no dia seguinte, e quando há concertação serve de bode expiatório.
Tem sido esta a cultura política e governativa com que temos sido brindados nesta já idosa democracia mas muito pouco emancipada.
Chegados a uma situação que dura há 37 anos, com intervalos estáveis, dentro do modelo traçado depois da Revolução de Abril, ninguém preveria então que um dia iriamos estar sujeitos ao controlo de gestão externa, porque não soubemos prever e menos ainda aceitar a opinião dos mais avisados do país que, de resto, não se cansaram nestes últimos anos a avisar e a sugerir caminhos, mas que nunca foram ouvidos pelos actores da governação. Daí, chegámos aqui, e, além de precisarmos de apoio financeiro que aliás decorrente da dívida, inconsequente, que se foi acumulando em sucessivos e incontrolados défices, alguém de fora nos vem dizer como gerir, como governar, como pagar a quem se deve.
Chegámos aqui, e nem por isso o discurso de quem deve ter mais responsabilidade muda muito. Agitam-se bandeiras eleitoralistas, acusações do governo à oposição por não ter estendido a rede desejada, mesmo quando esta não sabia muito bem onde colocá-la por falta de indicadores credíveis.
A oposição por sua vez, mais à esquerda, contabiliza a confusão e, recentemente, o “ estou fora da TROICA”, não me comprometam…….e por aí fora!
Os partidos da oposição que assumiram a discussão e as negociações, à parte estarem também a agitar os slogans, do período eleitoral, nem sempre usando um discurso muito escorreito e coerente, também eles nos deixam entregues à nossa intuição, à nossa capacidade crítica. Espero que em breve sejam mais realistas e assertivos nos programas que devem apresentar com os pés assentes no chão português.
Uma coisa é certa, precisamos estar unidos num único sentimento cívico e patriótico, sem demagogias (deixemos essas para os políticos que insistam em o ser) votando de acordo com as nossas consciências e valores da forma mais objectiva possível, para que, na hora da escolha, possamos fazê-lo com o mínimo de dúvidas mas com a certeza de que queremos que saia destas eleições um governo maduro, responsável e capaz de entendimentos, como gente emancipada.
Certamente, a vontade seria votar em branco, desiludidos com a classe política como muitos nos sentimos, porém, o sentido de patriotismo passa mais uma vez pelo povo, dando o seu exemplo responsável na construção do destino do país mesmo quando com elevado sacrifício em especial para os mais desfavorecidos e os jovens.
Uma coisa também é certa, e talvez alguns políticos ainda não se apercebessem, lá do alto do seu pedestal, o povo português e talvez o povo globalmente falando, na era actual, está mais atento, não admite mais mentiras doiradas, o povo que sofre as medidas de austeridade, em casa , na pequena ou média empresa, na rua insegura…, na falta de emprego, não quer mais feiras de vaidades, pagas por si.
É isto que no dia 5 de Junho devemos deixar bem expresso nas urnas e logo a seguir, exigir que os resultados sejam respeitados e que se unam e esforcem os políticos para governar e gerir bem o país, na mesma medida dos sacrifícios que aos eleitores são pedidos.
Estejamos alerta, e, sem tendenciosíssimos mas com toda a honestidade e frontalidade lutemos pelas nossas convicções, valores e sobrevivência, condignos e coerentemente, auto esclarecendo-nos, mesmo quando tenhamos que o fazer a ler nas entrelinhas.
domingo, 1 de maio de 2011
Um dia grande pelas celebrações nele contidas: Beatificação de S. João Paulo II, Dia das Mães, Dia do Trabalhador!
Uma muito digna homenagem do Pintor Raul Coutinho ao Papa do Povo e da Liberdade, que hoje foi beatificado, perpetuando a sua imagem numa tela pintada, bem perto da Senhora da Azinheira.
Muito Sóbria e esclarecida interpretação da Igreja Católica ao encontrar substância suficiente para a beatificação do Papa João Paulo II.
Feliz coincidência, nesta data tão especial, também para as Mães, que todos os dias devem ser acarinhadas, lembradas, mas hoje particularmente.
Curiosamente, na liturgia de hoje a Igreja Católica sublinha a capacidade de enfrentar o medo com a Fé. Pois é, quem mais que o Beato S. João Paulo II, e as Mães para serem exemplo de pessoas fortes e capazes de enfrentar qualquer medo, em defesa do Bem Supremo, A Santificação e a Vida?
Todos sabemos quanto sofreu desde bem pequenino pela sobrevivência e pela fé que sua Mãe, antes de partir, bem cedo, lhe ensinara. Depois como Papa quantos perigos venceu por todo o Mundo sempre sem medo, apenas com a Sua Fé em Deus, como escudo e o Amor à pessoa humana.
As Mães assim fazem com seus filhos, por eles enfrentam todos os perigos apenas escudadas com o AMOR.
Outra coincidência feliz nesta data é o Dia do Trabalhador, pois, Karol Woijtyla, conheceu bem cedo o valor e dignidade do Trabalho.
Ao Beato S. João Paulo II, faço a minha primeira prece, após a Sua Beatificação. : -Abençoa S. João Paulo II, todas as Mães do Mundo e todas as Famílias do Mundo. Amen! Também
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